sexta-feira, 5 de agosto de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
terça-feira, 15 de junho de 2010
A Felicidade
Felicidade é quando nossos pés descalços afundam na areia, e nos beijamos nos lábios, e afundamos nossos corpos um contra o outro num abraço incondicional, e chove forte sobre as nossas cabeças e as gotas são esferas de vidro com recordações do que ainda não vivemos, e as gotas se transformam em asas de gaivotas que rasgam o horizonte, e não há culpa sobre os nossos ombros quando eu olho para você e enxergo outras, quando você me vê e eu sou vários, e a combinação infinita entre esses milhões de casais que moram dentro dos nossos olhos caminha até o mar quente que nos envolve em ondas, e nos molha a todos, os vários de nós dois entrelaçados em combinações improváveis, até que nos encontraremos no ponto onde seremos juntos algo que não sou eu e que tampouco é você.
E então, sob a luz de um amanhecer cor de sangue, atravessaremos o oceano em queda livre, e após retorcer o eixo do mundo com a ponta dos dedos, teremos o céu sob os pés descalços, e as cidades do Planeta Terra serão pequenos pontos de luz abaixo do nosso vôo, nossos sorrisos iluminados como que por fogos de artifício à medida que nos encaramos sem volta, confortáveis em haver perdido o caminho de casa, quando passado e futuro serão termos sem significado, por que só haverá (há) o presente, o instante agudo onde as órbitas dos seus olhos se refletem nas minhas, e vice-versa, como uma multidão de espelhinhos, até que esses planetas livremente se alinhem como reflexos em oposição numa reta perfeita - e nenhum de nós, nunca mais, precise mentir um para o outro.
sábado, 17 de abril de 2010
Mais do que imaginei
Ana Carolina
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada
sexta-feira, 19 de março de 2010
"Gente que tem cheiro de colo de Deus"
Recebi ele há um tempo atrás de uma amiga. Pesquisei melhor na net e encontrei o blog da autora. [ É... não é de Drummond como é assinado muitas vezes.] Só não deu pra ver muita coisa, mas já deu pra saber que tem muita coisa boa por lá também.
Esse é o cantinho: http://anajacomo.blogspot.com/
O texto é uma paz só... e o melhor... sempre temos alguém que nos faz sentir isso.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Referencial
[Primeiro lugar] "Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.
[Em segundo lugar]"A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
[E em terceiro lugar] "Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"
Albert Einstein
De fato, é como deve ser visto a crise; como deve ser enxergado, por pior que pareça a situação.
A crise (econômica, política, afetiva, social...; do país ou dos "vizinhos"; minha ou sua... - tanto faz) por Einsten, hoje serve de inspiração pra poster em meio a esses dias de chuva; a essa gripe que me consome o nariz; e ao corpo que só pede cama e pé bem quente.
Pois bem
Einstein, muito longe de tresvariar, rs, e sem colocá-lo no dilema politico-econômico, mas já o inserindo em linhas de vida, sabiamente uma vez disse que o "drible" para o domínio das situações mais dificieis está em nós. (vou direcionar o sentido da situação para dificuldades no nosso dia-a-dia tipo, - nada de nhênhê de amor - o trabalho da gente, que tem dia que é uma merda e vai acumulando e você sente aquela puta vontade de abandonar o barco e sair fora, mesmo que seja teu sustento no final mês; Ou a lida com as coisas&pessoas, quando acontece de você não conseguir entender o por quê de tanta briga besta com um amigo que você gosta... E, por isso, se pergunta por quê é tão difícil ficar bem, se é tão bom quando tudo tá bem? tudo isso, velho...) A gente vai vivendo, errando e aprendendo... Uns precisam mais, outros menos.
- Aaah tá bom vai, não é lá grandes coisa o que eu falei, mas a questão não é a observação que fiz, porque tem muita gente sim que sabe que a força verdadeira pra se vencer as coisas está em si próprio; como é certo que muita gente não sabe, não quer ou não acredita. Mas a questão aqui é a forma como fica fácil reforçar no texto de Einsten.
Superar as coisas não é fácil e não é assim, de um dia pro outro, mas acho a reflexão uma verdade. Cabe a cada um de nós superar a própria crise. Porque é por este motivo que ela existe. rs Para ser superada. Para que apredamos, através do trabalho duro de mudança, a fazer das dificuldades da nossa vida, meios de crescimento e reajuste com todas as coisas que estamos em falta. Seja em tentar solucionar o que está dando errado no trabalho, ou seja com a relação com o amigo. (fiquei meio espírita nesse finalzinho... rsrs)
Mas se liga, agora é a vez do dilema politico-econômico rs
Velho, saca só a crise financeira no Brasil...
O Brasil reduz imposto sobre os produtos (IPI); recebe resposta imediata do mercado; consegue boa imagem lá nos estadays, tanto no quesito mercado internacional quanto no marketing do nosso presidente Lula com direito a elogio, babação de ovo e tudo mais... (nada com paixão partidária, e que Mainardi, com seu radicalismo, rsrsrs, não me veja falando isso. Kkkkk...) até tem entendido direito como fazer na prática, embora a situação financeira ainda esteja preta e braba neguinho...
E esse povo ainda tá nessa de crise meu irmão... que crise, que nada! Ó paí... rsrsrs...
=]
-Tá, tá... pode dizer que nunca viu um texto mais idiota que o meu mas eu tinha que atualizar, ué... rs
Até a próxima.